O consumo de produtos eróticos por parte das mulheres vem sofrendo crescimentos exponenciais. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual (ABEME), as mulheres gastam em média R$ 1 bilhão por ano, representando 80% do público entre 18 a 50 anos.

 

Prazer sem tabus

Além disso, cada vez mais o prazer feminino é explorado, muitas vezes quebrando tabus e preconceitos. Na década de 60, quando os vibradores ressurgiram, foram relacionados ao má desempenho dos homens e existia o medo da masturbação viciar.

Desde então, essa relação passou por épocas de amor e ódio, desinformação e transformação, de acordo com as mudanças de comportamentos e padrões. Até porque, nos dias de hoje, a grande maioria compra para usar com o parceiro/a, como complemento do sexo e os homens não tem mais resistência.

Além dos brinquedos, também estão surgindo produtoras de filmes especializados no público feminino, refazendo os roteiros batidos das produções antigas que tinham como alvo apenas o prazer do homem.

Se antes, o prazer feminino era alcançado em decorrência da satisfação masculina, as transformações fizeram com que uma onda de empoderamento e redescoberta da sexualidade surgissem deixando velhos medos para trás.

Por isso, os vibradores tomaram conta do mercado e ainda são a primeira opção, muitas vezes motivadas por curiosidade.

Na hora de redescobrir a sexualidade, os momentos íntimos com esses brinquedos ajudam. Segundo a ginecologista Sonia Rolim é importante que as mulheres conheçam mais seus corpos.

Vibradores

É uma ferramenta importante para saber o que dá prazer e pode melhorar a autoestima e ajudar os relacionamentos. Hoje, existem milhares de opções nas lojas, com diferentes funções, tamanhos, texturas e finalidades.

Masturbador clitoriano

Além disso, já foi o tempo que os vibradores femininos têm exclusivamente formatos fálicos. Um exemplo é o estimulante feminino Butterfly.

Com design para estimular o clítoris, ele tem o formato de uma borboleta. É um dos mais requisitados do tipo e alguns são práticos por causa da cinta ajustável, que deixa as mãos livres para estimular outras zonas erógenas do corpo.

Existem alguns com controle wireless e podem ser usados a distância também e diferentes níveis de vibração. Alguns, tem pontas para serem penetráveis ou com estimuladores do ponto G.

Os orgasmos clitorianos são conhecidos por serem mais intensos e mais fáceis de alcançar, tudo por conta das oito mil terminações nervosas do local. Por isso, o vibrador butterfly faz tanto sucesso.

A diferença entre o orgasmo vaginal e clitoriano é bem aparente, muitas vezes descrito como elétrico e explosivo. Além disso, a masturbação pode trazer inúmeros benefícios a saúde da mulher.

  • Autoconhecimento do corpo;
  • Sono reparador;
  • Alívio do estresse;
  • Aumenta a sensação de bem-estar;
  • Melhora da vida sexual;
  • Alívio dos sintomas da menstruação;
  • Ajuda a prevenir infecções cervicais;
  • Fortalece a musculatura pélvica;
  • Na menopausa ajuda a aumentar a lubrificação;

 

Prazer na mente

Muitas vezes, falta de libido e problemas em atingir o orgasmo são causados por fatores psicológicos. Afinal, o grande responsável pelo prazer feminino é o cérebro.

Por isso, além de explorar o corpo e descobrir o que dá prazer, é importante cuidar da saúde mental. Assim como procurar ajuda médica para investigar se problemas  na libido são disfunções que podem ser tratadas.