O strap-on é um dos acessórios que possibilitam uma interação diferente, com possibilidades maiores na busca da exploração pelo prazer e novas técnicas.

Isso porque ele pode ser usado independente do gênero em várias práticas, incluindo a mais famosa: pegging. Se está interessado/a em escolher um, veja nossas dicas.

 

1. Discuta com o parceiro/a o que desejam com o strap-on

Conversar sobre as expectativas quanto ao uso de um strap-on ajudará a entender as necessidades de cada um.

Desta forma, conseguirá tomar uma melhor decisão quanto a escolha do estilo. Discuta sobre quem será penetrado, quem usará o strap-on, as posições que desejam fazer, entre outros.

Verifique se todo mundo está confortável com as ideias antes de pô-las em prática. Fazer isso em conjunto melhorará o bem-estar e colocará atitudes em xeque.

 

2. Materiais diferentes têm seus prós e contras

É preciso ficar atento aos diferentes materiais, pois eles podem ser mais rígidos e causar diferentes sensações.

Os feitos de silicone são ótimas indicações, pois tem uma textura agradável, não porosa e ainda assim é rígida. Acumule experiência com materiais mais soft antes de testar um de vidro, que é muito mais duro.

 

3. Aprenda a ter uma rotina de limpeza

O strap-on é colocado em contato com ânus e outros orifícios são propensos a acumular germes e bactérias, caso não for higienizado após uso.

Por isso, deve-se pensar nesta rotina com inclusão de produtos para limpar e desinfetar como medidas essenciais.

 

4. Fique de olho na cinta

Muita gente acaba colocando esforços extras para escolher o dildo ideal, mas esquece que a cinta é fundamental para que as coisas fluam bem.

Ela deve ser confortável, ficar bem justa no corpo, dar mobilidade e controle o suficiente para se fazer o que deseja. Confira os materiais e como ela deve ser vestida.

Se precisa de mais praticidade, procure as que tem menos fechos e amarrações. O material também deve ser um que deixe a pele respirar e um toque macio para não irritar a pele.

 

5. Próteses transmitem doenças e infecções

Mesmo que o pênis não seja biológico, as próteses podem ser usadas para transmitir doenças sexualmente transmissíveis.

Isso porque ele pode entrar em contato com fluidos corporais, que podem transmitir gonorreia, sifílis e clamídia, entre outros.

 

6. Pode levar um tempo até achar seu ritmo

A melhor forma de saber como manejar uma cinta bem é treinando. Isso ajudará a ficar mais confiante e diminui o senso de vergonha e insegurança, que pode ocorrer.

 

7. Comunicação é o segredo

Além de todos os detalhes citados acima, deve-se manter uma linha de comunicação aberta entre as partes envolvidas.

Estar com a cinta deve combinar com uma atitude mais contida e com cuidados, já que a falta de sensibilidade pode levar a desconfortos.

Para melhorar o conforto não deixe de usar um lubrificante a base de água e usar camisinha e trocá-la sempre que necessário com uso de produtos de higienização e desinfecção das próteses.